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ALLAN PEREIRA
Da Redação

Um menino autista de 5 anos foi agredido com tapas na cabeça por um homem, identificado pelas iniciais L.F.V.P., no espaço brinquedoteca do residencial Parque Pantanal 3, bairro Terra Nova, em Cuiabá.

O caso ocorreu na última quinta-feira (10), mas ganhou mais visibilidade depois de um caso similar ter ocorrido neste último domingo (13).

Conforme publicado pelo Midiajur, uma menina de 11 anos foi agredida com um tapa no rosto por uma mulher de 29 anos. A agressão deixou uma forte marca vermelha no rosto da criança.

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A mãe do menino autista registrou boletim de ocorrência contra o agressor, que também mora no mesmo condomínio. Segundo o registro policial que a reportagem do Midiajur teve acesso, a agressão ocorreu por volta das 18h. Ela não presenciou a agressão, mas havia outras crianças e adultos que lhe forneceram os detalhes.

A mulher narrou que desceu a portaria do condomínio para esperar um entregador delivery, enquanto o filho foi à brinquedoteca. O suspeito estava brincando com o seu próprio filho no espaço.

A mãe conta que seu filho gosta de ficar perto das crianças. Quando o menino agredido pegou no braço do filho do suspeito para brincar, L.F.V.P. tirou a mão e não deixou a criança se aproximar do filho.

A recusa fez com que o menino começasse a correr e girar em torno do próprio eixo, comportamento normal para um quadro de criança autista, mas foi agredido com dois tapas na parte de trás da cabeça.

A mãe relata também, no boletim de ocorrência, que L.F.V.P. ameaçou o seu filho e disse que bateria novamente nele se chegasse perto de seu filho de novo.

Quando chegou na brinquedoteca, a mãe narra que foi recebida com muita hostilidade por L.F.V.P., que chamou sua atenção e dizendo que seu filho era uma criança mal-educada.

O homem reclamou também que o filho dela havia batido em seu menino e disse ainda que não se importava se era autista, ou portador de outras necessidades especiais, pois iria bater do mesmo jeito.

A mãe relata que o filho apresenta lesões na perna e acredita que possa haver lesões na cabeça, local onde ele levou os tapas do homem.

O caso deve ser investigado pela Polícia Civil.

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