DA REDAÇÃO
Os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) aprovaram entrar em greve por tempo indeterminado a partir desta quinta-feira (14). O movimento paredista é uma orientação nacional da Fasubra, sendo que os serviços essenciais da universidade serão mantidos em 30%. A guarita que dá acesso à UFMT via bairro Boa Esperança será fechada como ação estratégica para reduzir a movimentação no campus. Já a guarita da avenida Fernando Correa ficará aberta, porém com panfletagens e ações dos trabalhadores.
“Cerca de 60 universidades federais já aderiram a greve, considerando que o Governo Federal apresentou uma proposta com 0% de reajuste aos trabalhadores. Nós temos os menores salários de todo o Poder Executivo Federal. Não dá para continuar com essa situação. O Governo simplesmente concedeu reajustes esse ano para carreiras que possuem um salário muito maior, lutamos pela isonomia, pelo respeito a educação”, destacou a coordenadora geral do Sintuf-MT, Luzia Melo.
O Comando Local de Greve esteve reunido nesta segunda-feira (11). Ficou definido como setores essenciais da UFMT: Segurança, Biotério, Hospital Universitário Júlio Muller e Hospital Veterinário. Outros setores também tiveram seu funcionamento parcial destacado como prioritário, são eles: Progep – Financeiro (funcionamento para confecção da folha de pagamento), Proad (Compras e atividades com prazos legais), STI (a discutir funções internas), Secom (Televisão), CASS (apenas o ambulatório). A orientação do Comando de Greve é que cada setor se reúna para organizar as escalas respeitando o percentual de 30%, logo em seguida os documentos devem ser encaminhados para validação do Comando de Greve.
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“Todo o trâmite a partir deste momento deve ser feito via Comando de Greve. Os setores que entenderem que possuem funções essenciais, ou seja, que a interrupção das atividades causem prejuízos profundos para UFMT, devem encaminhar formalmente ao Comando suas considerações, sendo que o mesmo irá deliberar com toda tranquilidade e amparo jurídico”, destacou a coordenadora administrativa do Sintuf, Marillin Castro.
Deflagração da greve nacional da categoria.
São eixos da greve:
– Reestruturação do Plano de Cargos e Carreira dos Técnico-administrativos em Educação com orçamento necessário – incluindo a recomposição salarial.
– Recomposição orçamentária das instituições no mínimo ao patamar de 2015;
– Revogação da IN /2023 que impede direito de greve;
– 30 horas para todos;
– Não ao ponto Eletrônico;
– Reposicionamento dos aposentados;
– Reposição do quadro, concurso já para todos os cargos – chega de terceirização;
– Deposição dos Reitores Interventores.
– Fim da lista Tríplice – Paridade nas eleições para a Reitoria.
– Normatização do artigo 76 da Lei 8.112/90 – horas fixas.
– Normatização do Plantão 12/60 nos HU;
– Contra a Reforma Administrativa;
– Revogação da Lei da EBSERH.
– Fim das normativas que dificultam o direito à insalubridade.
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FIRMO OLIVEIRA FILHO 13/03/2024
Ué!!!. Vocês lularam e agora que fazer greve. Não tem picanha, ???? batom ou calcinha.
1 comentários