DA REDAÇÃO
O corpo clínico de genicologistas e obstetras do Hospital Santa Helena encaminhou, nesta sexta-feira (20) à direção da unidade um comunicado de que vão paralisar as atividades caso não seja regularizado o pagamento dos salários atrasados no prazo de 72 horas. O grupo ainda cobra uma modificação no intervalo dos pagamentos.
O Santa Helena é a maior maternidade do Estado. No local, são realizado em média 30 partos por dia.
"No entanto, a realidade tem sido marcada por atrasos recorrentes no pagamento de prestação de serviço, sobrecarga de trabalho e a ausência de um horizonte previsível para que possamos honrar nossas próprias responsabilidades pessoais e
profissionais", diz a notificação.
Uma das razões para o atraso nos pagamentos e a falta de repasses da prefeitura de Cuiabá ao hospital por conta dos atendimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Esta, pelo menos, é a informação que a direção repassa aos médicos.
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Não é informado quantos meses os salários estão atrasados, nem quanto o hospital tem a receber da prefeitura.
"É desolador saber que aqueles que dedicam suas vidas para garantir o início de tantas outras vidas não podem contar com condições mínimas de estabilidade. Essa situação não apenas abala os alicerces da equipe, mas ameaça, em última instância, a qualidade do atendimento oferecido à população", complementa a notificação.
Por fim, os médicos garantem que os atendimentos de urgência e emergência serão mantidos até que se resolva a situação. Os eletivos deverão ser encaminhados para outras unidades de saúde.
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