PM/Divulgação/G1

ALLAN PEREIRA
Da Redação

Mais um dos "cangaceiros", assaltantes envolvidos na tentativa de roubo a empresa Brinks e no ataque à base da Polícia Militar em Confresa (a 1.049 km de Cuiabá), morreu em confronto com a Polícia Militar no Estado de Tocantins.

Segundo o G1 do Tocantins, o suspeito de integrar a quadrilha que atacou Confresa foi alvejado pela polícia na manhã desta quinta-feira (12), na zona rural de Pium - município de Tocantins que faz fronteira com Mato Grosso.

O homem foi encontrado sozinho por um grupo de policiais da PM de Goiás. Ao ver os militares, ele reagiu à abordagem e houve troca de tiros. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

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Esta é a segunda morte dos bandidos em confronto com agentes das polícias de Mato Grosso, Tocantins, Goiás e Pará. Na tarde de segunda-feira (10), os policiais encontraram pelo menos 10 integrantes da quadrilha. Houve confronto, um foi baleado e ele morreu devido aos ferimentos.

Nesta terça-feira (11), a operação integrada das Forças de Segurança Pública dos quatro estados conseguiu prender um dos responsáveis pelo ataque criminoso.

Com ele, foram apreendidos dois fuzis .50, um fuzil 7.62, 50 carregadores de fuzis, milhares de munições, oito coletes balísticos, três capacetes balísticos, materiais explosivos e detonadores, além de coturnos, luvas, joelheiras, cotoveleiras, balaclavas e mochilas.

A quadrilha de "cangaceiros" está acuada na zona rural de Pium, após fugirem de barco pelo rio Araguaia em Santa Terezinha. Eles subiram o rio e chegaram a uma região próxima ao Centro de Pesquisa do Canguçu, da Universidade Federal do Tocantins (UFT), que fica na divisa do Tocantins com Mato Grosso.

Os assaltantes atacaram a base da PM de Confresa para poder assaltar a unidade da Brinks, uma empresa que atua no ramo de segurança e transporte de valores, no município. Segundo a empresa, o assalto foi frustrado e nenhum dinheiro foi roubado. Em seguida, os criminosos fugiram em direção a região do Araguaia entre os Estados de Mato Grosso, Pará e Tocantins.

Segundo a polícia, o grupo faz parte de uma quadrilha do 'novo cangaço', modalidade de assalto em que os criminosos usam de grande logística, arsenal de armas pesado e aterrorizam cidades pequenas do interior dos estados do país.

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