MIKHAIL FAVALESSA
Da Redação
A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) espera que o atual crescimento de casos de Covid-19, com a variante ômicron, comece a arrefecer a partir de 25 de fevereiro.
A pasta reforça necessidade de a população completar o esquema da vacina, com três doses, incluindo o reforço.
As informações são do secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo (DEM).
O Painel Epidemiológico da SES-MT, divulgado na terça-feira (26), indicou a ocorrência de 4,1 mil novos casos da doença.
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"Os cuidados para a população são os mesmos desde o início. É um vírus circulante, com alta capacidade de infecção. Esse número de 7 mil não é nem o número oficial, porque existe uma subnotificação, muitas pessoas que são acometidas assintomáticas sequer fazem teste para saber se estão contaminadas", destacou o secretário.
A taxa de ocupação está em 84,72% para Unidades de Terapia Intensiva (UTI) adulto e em 40% para enfermaria adulta, segundo o último boletim.
O número de mortes segue em níveis controlados, porém, com cinco óbitos em 24 horas.
"A velocidade com que essa pandemia nessa última variante tem afetado as pessoas é acelerado, está a mil por hora. Isso tem um fato que pode também promover um espaço mais curto porque daqui a pouco não vai ter mais quem infectar. A partir do momento que nós ultrapassarmos 60% da população infectada existe uma chance de uma queda substancial, e acontecer aqui como aconteceu com essa onda na Europa. Nós estamos imaginando que até lá pelo dia 20 ou 25 de fevereiro a gente já vai experimentar uma queda desses números. Mas, por enquanto, a velocidade é grande, um percentual dessas pessoas são hospitalizadas e vão para UTI, e alguns vão a óbito", afirmou Gilberto.
O secretário voltou a reforçar a necessidade de que a população tome as doses disponíveis das vacinas contra a Covid-19. Destacou ainda que os primeiros grupos vacinados em 2021, em especial os idosos, devem tomar o reforço disponibilizado na rede pública.
"Neste momento, o recado para a população é: esquema vacinal completo é com terceira dose, é com dose de reforço. A população mais idosa, que foi o primeiro público elegível para ser vacinado, lá no início da campanha vacinal, já tem um tempo bom da segunda dose, e perde um pouco da imunidade ao longo do período. A vacina tem uma eficiência, mas não é ad eternum. Por isso é que existe a dose de reforço. Por isso que, para alguns, já existe a quarta dose, que são os imunosuprimidos. É preciso voltar aos para cumprir esse esquema vacinal para, se acometido da doença, não chegar à forma grave", disse.
A pasta tem, segundo o secretário, trabalhado também para ampliar o número de leitos. Devem 20 novos leitos no Hospital Metropolitano, em Várzea Grande, até domingo, e também novas contratações em Nova Mutum.
A pasta, porém, tem evitado "espalhar" os leitos específicos para Covid-19 em outros hospitais para não prejudicar as cirurgias eletivas.
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