ALLAN PEREIRA
Da Redação
Matar igual a um porco. Foi essa a comparação usada pelo suspeito José Carlos Jesus da Silva, de 41 anos, após dar a primeira facada na namorada Maria de Almeida Gonçalves, de 68, na tarde desta sexta-feira (06), no bairro Pedra 90, em Cuiabá. O homem assassinou a vítima com vários golpes de faca, um corte grande no pescoço e ateou fogo no corpo da mulher ainda viva.
Segundo informações apuradas pelo MidiaJur, José contou para a Polícia Civil que pegou uma faca que estava em cima da mesa e desferiu o primeiro golpe debaixo do sovaco. Maria começou a se debater. Com a mesma faca, o suspeito degolou a vítima.
Como continuava viva, o suspeito disse que pegou outra faca no armário "para acabar de fazer o serviço" e desferiu mais dois golpes. Um foi no peito, e outro próximo a barriga. Em seguida, ele cortou totalmente o pescoço da namorada.
Depois disso, ele pegou um tapete dos cachorros, ateou fogo e jogou sobre o corpo de Maria. A vítima ainda estaria viva, segundo José. Ele disse que permaneceu tranquilo enquanto via a mulher se debater por conta das chamas.
Após incendiar a namorada, o suspeito se dirigiu para o interior da casa e colocou fogo em dois cômodos da residência. Uma vizinha de Maria viu a casa em chamas e procurou, por volta das 16h, a base do 24º Batalhão da PM no bairro Pedra 90.
Uma equipe se deslocou até a residência e se deparou com José, em frente a residência em chamas, com uma faca ensaguentada em mãos. Ele não resistiu a abordagem e recebeu voz de prisão. Questionado, o suspeito respondia apenas "eu matei" aos policiais.
Os policiais militares entraram na residência e localizaram a vítima com um corte profundo no pescoço e parcialmente carbonizada. Uma viatura do Corpo de Bombeiros também se deslocou e extinguiu o fogo na casa. Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) constataram a morte de Maria.
Titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o delegado Marcel Gomes, que ouviu José em depoimento, pediu a prisão preventiva do suspeito.
Marcel classificou que José agiu de "forma escandalosamente macabra, sádica, atroz e covarde".
"A forma de agir do indiciado causou grande abalo social, repercutido pela tamanha frieza em que matou a vítima e quantidade de crimes cometidos em ato contínuo", escreveu o delegado no pedido de prisão preventiva.
A DHPP investiga o caso.
(Com informações da assessoria)
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