Midiajur

LÁZARO THOR

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu, na noite de domingo (20), seis pessoas acusadas de organização criminosa no município de Sorriso (396 Km de Cuiabá). Estas foram as primeiras detenções em razão dos atos considerados antidemocráticos pelo Supremo Tribunal Federal (STF). 

As prisões ocorreram no trecho do quilômetro 760 da rodovia BR-163, no município. Caminhoneiros que estavam parados nos bloqueios contaram aos policiais que manifestantes faziam ameaça com facões contra aqueles que tentavam furar os bloqueios. 

 A PRF realizou a abordagem do suspeito Alessandro Avila Bagolin que estava em um veículo Honda Civic. Com ele foi encontrada uma arma de fogo calibre .38, além de 8 munições. O suspeito explicou que a arma é utilizada apenas para sua segurança pessoal, no sítio onde mora. 

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Com Alessandro também foram encontrados dois facões e uma faca. A passageira do veículo, Edivane Rocha, companheira de Alessandro, afirmou que os facões/faca estavam no veículo para garantir a segurança deles durante a noite nas manifestações e que a arma foi esquecida no carro pelo companheiro. 

Os suspeitos afirmaram que prestavam suporte na manifestação fornecendo alimentação, água, café, entre outras necessidades. Também relataram que participam de grupos de whatsapp, onde há orientações acerca das manifestações e até mesmo definição de funções dos envolvidos. 

A PRF também prendeu Giovane Golin, que em entrevista afirmou que havia passado pelo ponto de bloqueio na região urbana de Sorriso e que, depois, dirigiu-se para o Km 746. O suspeito também contou que estava participando das manifestações entregando marmitas oriundas de doações.

A PRF apreendeu 7 aparelhos celulares, entre eles o de Giovane Golin, onde supostamente estariam as listas de pessoas que realizaram doações. 

Durante as abordagens, a PRF também prendeu Ricardo Rodrigues, que chegou ao local das manifestações destribuindo alimentos. Ele contou aos policiais que entreou refeições que sobraram de sua festa de aniversário. 

Também foram presos Claudemir Oliveira Soares e Edivaldo Alves da Fonseca. 

A PRF deve realizar perícias nos celulares apreendidos para identificar mais responsáveis pelos crimes. 

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