CECÍLIA NOBRE
Da Redação
Hedilerson Fialho Martins Barbosa, de 53 anos, preso na manhã desta sexta-feira (22) por ser o suposto intermediador do assassinato do advogado Roberto Zampieri, é um instrutor de tiro e despachante de armas de fogo que se autodeclara patriota e possui diversas publicações em suas redes sociais a favor do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL), assim como uma foto com o deputado federal Nickolas Ferreira (PL).
Em suas publicações, Hedilerson “ostenta” fotos e vídeos segurando e atirando com fuzis, pistolas e metralhadoras.
A prisão foi realizada na região metropolitana de Belo Horizonte, sendo Hedilerson apontado como o provável intermediário do crime, responsável por contratar o serviço e entregar a arma de fogo para o executor. As investigações apontaram que, após contratar o executor pelo valor de R$ 40 mil, o instrutor de tiro despachou uma pistola calibre 9 mm, registrada em seu nome, para Cuiabá, no dia 5 de dezembro, mesma data do crime.
O encontro entre o intermediário e o executor para a entrega da arma ocorreu em um hotel, onde os dois ficaram hospedados.
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Investigações e prisões
Roberto Zampieri tinha 56 anos e foi assassinado na noite do dia 5 de dezembro, na frente de seu escritório localizado no bairro Bosque da Saúde, na Capital. A vítima estava dentro de uma picape Fiat Toro quando foi atingida pelo executor com diversos disparos de arma de fogo.
Antônio Gomes da Silva, suposto executor dos tiros, foi preso na cidade de Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte (MG). O mandado de prisão de Antônio foi cumprido pela Delegacia de Homicídios da capital mineira em apoio à Polícia Civil de Mato Grosso, que investiga o crime ocorrido contra o advogado.
Já a mandante do crime, a empresária Maria Angélica Caixeta Gontijo, foi presa na cidade de Patos de Minas, no sudeste mineiro. No momento da prisão, a investigada estava com uma pistola 9mm, do mesmo calibre que o utilizado no homicídio do advogado. Interrogada, a investigada negou as acusações, passou pela audiência de custódia e foi para uma unidade prisional de Patos de Minas.
As prisões do executor e da mandante foram decretadas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais da Comarca de Cuiabá, com base nas investigações conduzidas pela equipe da DHPP de Cuiabá e contam com apoio fundamental da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais.
Ainda não há definição sobre o encaminhamento dos investigados para Mato Grosso.
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Francisco Lima 23/12/2023
Vcs estão de piada, citar Bolsonaro, 99,99% dos bandidos São Lulistas e vcs não falam nada, isso é muita canalhice
1 comentários