LETICIA AVALOS
Da Redação
A implantação do Hospital Central, em Cuiabá, deve gerar cerca de 1.600 postos de trabalho até dezembro deste ano. A informação é do presidente do Hospital Albert Einstein, Sidney Klajner, que concedeu entrevista à imprensa nesta terça-feira (22). A instituição israelita foi contratada pelo Estado para administrar o hospital mato-grossense por, no mínimo, cinco anos.
Segundo Klajner, as contratações ocorrerão à medida que as três fases de implantação forem avançando. A previsão é que, até o final de 2025, o Hospital Central esteja 100% em funcionamento.
“[Será] respeitado o mercado local e os salários praticados aqui. Esperamos contratar a maior parte das pessoas, inclusive médicos, da região. Até porque as demandas da população variam de estado para estado. Nossa atuação valoriza muito esse tipo de atendimento”, garantiu o presidente.
Leia mais:
Einstein assumirá gestão do Hospital Central; unidade atenderá 15 especialidades
Júlio avalia que base do União defende chapa "Jayme-Mauro" em 2026
Projeto do deputado Coronel Assis impõe cerco aos criminosos digitais e ao aluguel de CPF
Conforme o governador Mauro Mendes (União), o Albert Einstein terá “autonomia total” no processo de contratação. “O Governo do Estado de Mato Grosso não vai, sob hipótese alguma, interferir em quem ele [o instituto] contrata, com indicações etc. Confiamos em quem contratamos, e eles terão toda a liberdade”, afirmou durante a cerimônia de assinatura do contrato.
Sobre a obra
Com 287 leitos — sendo 60 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), 36 de Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) e 191 de enfermaria —, o Hospital Central contará com 32 mil m² de área construída, com conclusão prevista para setembro deste ano.
Segundo o Governo do Estado, a obra custou aproximadamente R$ 221,8 milhões, e mais R$ 240 milhões serão investidos em equipamentos para a unidade.
*Com informações da assessoria.
Quer receber notícias no seu celular? Participe do nosso grupo do WhatsApp clicando aqui .
Tem alguma denúncia para ser feita? Salve o número e entre em contato com o canal de denúncias do Midiajur pelo WhatsApp: (65) 993414107. A reportagem garante o sigilo da fonte.