ALLAN PEREIRA E LÁZARO THOR
Da Redação
A reportagem do Midiajur apurou que os criminosos envolvidos no ataque a base da Polícia Militar e a cidade de Confresa, na tarde de domingo (9) estão acuados na região do Canguçu, na divisa entre o Tocantins e Mato Grosso, região que possui unidades de conservação como o Parque Nacional do Araguaia e o Parque Estadual do Cantão e fica no município de Pium.
Caçados pela polícia de Mato Grosso, os criminosos fugiram de barco pelo rio Araguaia, na divisa de Mato Grosso com Estado de Tocantins e chegaram até a região de densa floresta. Eles foram localizados pela polícia e estão "acusados" de acordo com as informações recebidas.
A informação é de que os assaltantes subiram o rio Araguaia até chegar a região atual. Nas proximidades do local de fuga, funciona o Centro de Pesquisa do Canguçu, da Universidade Federal do Tocantins (UFT), que fica bem na divisa do Tocantins com Mato Grosso. Os assaltantes podem ser presos ou entrar em confrontos com os policiais a qualquer momento.
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Segundo o secretário de Segurança Pública, coronel César Roveri, o governador Mauro Mendes (União Brasil) já havia acionado o Governo do Tocantins para reforçar a vigia na fronteira do Estado com Mato Grosso para possível fuga dos criminosos.
"Temos contato com o secretário de Segurança Pública do Tocantins, do Pará e também do Goiás. O governador fez contato com esses governadores para que fechemos as nossas fronteiras. Mato Grosso com Tocantins e Pará e também pelo estado de Goiás. Estamos recebendo apoio também desses estados", disse Roveri.
A fuga
Os assaltantes atacaram a base da PM de Confresa para poder assaltar a unidade da Brinks, uma empresa que atua no ramo de segurança e transporte de valores, no município. Segundo a empresa, o assalto foi frustrado e nenhum dinheiro foi roubado. Em seguida, os criminosos fugiram em direção a cidade de Vila Rica.
Os suspeitos se depararam com um cerco policial na BR-158. Foi aí que se deu o primeiro confronto, no início da noite, com trocas de tiros. Eles recuaram e fugiram por uma região que dá acesso à Santa Terezinha.
Durante a noite, os policiais e os assaltantes voltaram a entrar em confronto em uma fazenda da região rural de Santa Terezinha, onde havia uma pista de pouso para aeronaves.
Em seguida, eles fugiram por uma aldeia indígena próxima a propriedade, abandonaram dois veículos, entraram em embarcações e continuaram a fuga pelo rio Araguaia.
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