ALLAN PEREIRA
Da Redação
As investigações do caso da chacina de Sinop levaram os policiais da Divisão de Homicídios da delegacia do município a concluir que Edgar Ricardo de Oliveira, um dos suspeitos de matar setes pessoas em um bar, praticou sete homicídios qualificados, tentativa de homicídio, roubo, furto e posse irregular de arma de fogo.
Se considerada a pena máxima apenas para o crime de homicídio qualificado, praticado sete vezes, Edgar pode ser condenado a uma pena de mais de 200 anos de prisão.
O outro acusado, Ezequias Souza Ribeiro, morreu em confronto com policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) no dia 22 de fevereiro - um dia depois da chacina.
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Segundo a conclusão do inquérito conduzido pelo delegado Bráulio Junqueira, Edgar e Ezequias agiram por motivo torpe, fútil e empregou recurso que impossilitou as vítimas de se defenderem.
O inquérito foi encaminhado à Justiça nesta quinta-feira (16). Agora, cabe ao Ministério Público ofertar a denúncia.
Edgar e Ezequias mataram sete pessoas em um bar de Sinop, na tarde de dia 21 de fevereiro, terça-feira de Carnaval. Eles haviam perdido uma aposta expressiva em dinheiro em um jogo de sinuca. Os ganhadores, alguns deles vítimas dos suspeitos, começaram a zombar dos suspeitos.
A dupla foi para casa, pegou uma espingarda e retornou ao bar. Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que os dois suspeitos chegam em uma caminhonete cinza, cercam as vítimas em um canto do bar e começam a disparar. Entre as vítimas, está uma adolescente de doze anos.
Edgar resolveu se entregar para a polícia depois que o comparsa foi morto em confronto com o Bope. Na audiência de custódia, o suspeito respondeu apenas as "perguntas qualificatórias", como nome, lugar de moradoria e ocupação, entre outras. Ele se manteve em silêncio durante o restante do tempo.
O suspeito da chacina está preso, de forma temporária, na Penitenciária Central do Estado em Cuiabá (PCE).
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