GIOVANA BAIOCCO
Especial para o Midiajur
Mato Grosso registrou um aumento na taxa de inadimplência, que passou de 50,33% em junho de 2023 para 52,36% em junho de 2024. Esse crescimento representa quase 2 milhões de pessoas com dívidas em atraso, sendo a maioria mulheres na faixa etária entre 41 e 60 anos.
O total das dívidas pendentes no estado chega a R$ 5,5 bilhões, com um acúmulo que reflete a dificuldade de acesso ao crédito e o impacto dos juros sobre limites de Cheque Especial e rotativos de cartão de crédito. Além disso, a inadimplência pode resultar em perdas de negócios e dificuldades na aprovação para cargos públicos. Em comparação com o ano anterior, o número de inadimplentes cresceu em 0,87%, o que equivale a 9.804 pessoas a mais nessa situação.
Os dados revelam que os setores com maior índice de falta de pagamento incluem bancos (49,13%), comércio (26,61%), serviços de água e luz (10,73%), comunicação (4,50%) e outros (9,03%). Apenas os setores de comércio e serviços essenciais, como água e luz, apresentaram queda no número de inadimplentes em relação a julho de 2023, com reduções de 8,15% e 17,27%, respectivamente.
Em relação à faixa etária, a maior parte dos endividados (26,64%) está entre 30 e 39 anos, seguida pelo grupo de 40 a 49 anos (21,73%). Quanto ao gênero, 53,75% dos inadimplentes são homens, enquanto 46,25% são mulheres. No total, mais de 1,1 milhão de pessoas enfrentam essa situação em Mato Grosso, representando 43,83% da população do estado.
O valor médio das dívidas é de R$ 4 mil por pessoa, com um tempo médio de atraso de 26 meses.
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