DA REDAÇÃO
Pesquisas dos mais diversos setores da economia apontam que os cenários continuam favoráveis para o setor imobiliário em 2024. Apesar dos aumentos nos custos desde materiais até mão de obra, a área da construção civil segue aquecida e em expansão, segundo informações da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat). Pesquisas reforçam a perspectiva positiva, com 70% de suas indústrias associadas planejando realizar investimentos nos próximos 12 meses.
Já em Mato Grosso, o setor da construção civil foi o que mais contratou trabalhadores com carteira assinada em maio deste ano. Ao todo, foram gerados 3,1 mil novos empregos formais, sendo 67% das admissões realizadas, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que Mato Grosso tem o 6º maior preço médio do metro quadrado na construção civil, já considerando a desoneração da folha de pagamento de empresas do setor. Esse resultado é consequência da expansão imobiliária, impulsionada especialmente pela criação de novos condomínios.
Segundo o diretor presidente da Ginco Urbanismo, Júlio Braz, essa é uma aposta que a empresa vem fazendo há mais de 20 anos e ainda continua tendo resultados favoráveis. Ele explica que depois de fechar 2023 com valorização de cerca de 10% nos imóveis, a capital começou 2024 ainda na tendência de crescimento no mercado imobiliário, com alguns empreendimentos conseguindo incremento de 12% apenas no mês de fevereiro.
“No ano passado as vendas de imóveis só em Cuiabá movimentaram R$ 4,2 bilhões e a expectativa do setor é bater esse recorde até dezembro. Eu acredito ainda que nos próximos dez anos vamos experimentar um desenvolvimento que não vimos nos últimos 50 anos. E só temos as regiões que antes eram quase inabitadas para suportar esse crescimento. Cada vez mais haverá pessoas buscando qualidade de vida, tranquilidade, área verde, atributos que hoje há dificuldade de ter áreas centrais”, comenta Braz.
O aumento no valor movimentado com a venda de imóveis foi mais significativo de setembro a dezembro do último ano, segundo levantamento do Sindicato da Habitação de Mato Grosso (Secovi-MT), chegando a R$ 1,1 bilhão no último quadrimestre de 2023, com crescimento especialmente nas regiões Leste e Oeste.
NOVOS BAIRROS – Cuiabá testemunhou nos últimos dez anos um significativo crescimento urbano e que resultou num aumento populacional de 15% nesse período. No total, a capital passou de 551 mil habitantes em 2010 para 635 mil em 2020, segundo dados do IBGE. E foi justamente esse aumento considerável que impulsionou o setor imobiliário a apostar na construção de novos bairros planejados e na verticalização de empreendimentos.
Cleberson Ribeiro, geógrafo da UFMT, explica que isso se deu, uma vez que houve uma mudança cultural no padrão habitacional e que impactou o crescimento de novas regiões. “Hoje o público exige mais qualidade de vida, ter mais espaço e estar perto da natureza. As pessoas preferem um tempo de deslocamento de cinco a dez minutos a mais do trabalho, desde que a moradia contemple esses fatores”.
A consequência disso pode ser observada mesmo em Cuiabá. Figurando entre as 100 melhores cidades do Brasil e considerada como a capital do agronegócio, a cidade tem observado uma franca expansão para as regiões Leste e Oeste, que hoje se firmam como áreas planejadas, onde as imobiliárias têm se esforçado para oferecer moradias que proporcionem um novo estilo de vida aos seus clientes.
Por outro lado, observando essa transição de polos regionais, o Poder Público tem tratado de acompanhar a evolução e erguer obras que aproximem os novos locais à região central da capital mato-grossense, tanto no quesito de infraestrutura, quanto logística. A exemplo, o Parque Mato Grosso, obra do Governo Estadual localizado na saída para Chapada dos Guimarães e que deve ser entregue em até dois anos.
Há ainda a Avenida Contorno Leste, que interliga a região da Rodovia Helder Cândia a rodovia MT-251 ao centro urbano. A localidade, aliás, é justamente onde a Ginco Urbanismo, uma das construtoras que mais tem acompanhado essa expansão demográfica cuiabana e se empenhado em executar empreendimentos inovadores. O mais recente, o Ginco Cidade Jardim, que contará com lotes a partir de 1.500m2.
“A expansão da região Nordeste passou por um período de estagnação, mas foi retomado com a criação do parque temático. Tem também o eixo de ligação do Contorno leste e o eixo rodoviário que será construído pelo Governo do Estado, interligando toda essa região e fazendo com que a distância entre o centro de Cuiabá seja reduzida”, comenta o geógrafo.
Júlio Braz destaca ainda que desde a pandemia da Covid-19 as pessoas passaram a dar mais atenção ao local onde moram, bem como ao entorno dessas moradias. “Desde então aumentou ainda mais a busca por empreendimentos maiores, mais confortáveis e que possuam mais opções de lazer. E é o que estamos procurando atender com o Ginco Cidade Jardim, por exemplo”.
O condomínio contará com uma área comum para práticas equestres, como equitação e competições de hipismo, piscina aquecida semi-olímpica aquecida e coberta, quadras de tênis, pavilhão com baias para os animais e dezenas de lagos artificiais que possibilitam a prática de esportes não motorizados.
"O Ginco Cidade Jardim tem uma localização privilegiada, ao lado do Parque Novo Mato Grosso, que será o maior parque multiuso da América Latina, além de contar com a maior área verde de um condomínio no estado. São mais de 3 milhões de metros quadrados”, pontua o presidente da Ginco.
Com 23 anos de criação, a Ginco é pioneira na implementação de condomínios horizontais em Mato Grosso e agora na entrega de shoppings corporativos a céu aberto em Cuiabá. Hoje seu portfólio conta com 27 empreendimentos, sendo 22 residenciais e 5 empresariais, mais de 7 mil famílias atendidas e cerca de 10 mil lotes vendidos.
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