Felipe Campos
Felipe Campos

Dos diversos passeios que a AventuraMT oferece, um deles é um passeio totalmente diferenciado. Além de conhecer uma cachoeira de água transparente, um rio de águas límpidas e verdes, o turista pode visitar a aldeia indígena do povo Haliti-Paresi e conhecer um pouco da cultura da comunidade indígena que vive em Campo Novo do Parecis.
A aldeia comandada pelo Cacique Ivo fica às margens da Cachoeira Salto da Mulher. O lugar misterioso e maravilhoso é repleto de histórias, como aquela que dá nome à cachoeira. Afinal, por que a cachoeira se chama “Salto da Mulher”?
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Quem explica essa história é Ivo, que acompanha os turistas durante o passeio:
“Quando as mulheres estavam naqueles dias não tomavam banho de rio, até hoje isso predomina na nossa cultura, porque segundo a nossa crença isso pode trazer uma revolta por parte dos seres que vivem nos rios, os Yakane, em virtude disso essas mulheres Haliti evitavam tomar banho no rio para evitar isso”, contou.
A tradição só teve uma rebelde, que decidiu descer para banhar na cachoeira mesmo sob proibição.
“O nome da moça era Zolidyo, uma jovem Paresi, ela subestimou essa crença e desceu mesmo estando naqueles dias para tomar banho de rio, dizendo que aquilo não seria nada e por conta disso ela desapareceu e por isso chama-se de Salto da Mulher”
Como funciona o passeio
O AventuraMT esteve no Salto da Mulher no último domingo (14). Por conta da distância de Cuiabá, a saída ocorreu ainda de madrugadinha. Por volta das 02:00 da manhã em um transporte confortável. Essa é uma das vantagens de se fazer um passeio de excursão. Um motorista profissional conduz o ônibus em segurança e você só tem o “trabalho” de embarcar e curtir a estrada em total descanso.
No caminho, fizemos uma parada para tomar um cafezinho num ponto de parada da estrada.
Dali até a aldeia foram mais 1he 30 minutos.
Felipe Campos

Na chegada fomos recebidos pelo Cacique Ivo que nos apresentou um pouco da aldeia e de seus costumes. Conhecemos a casa onde eles moram: a chamada “háti”, uma palavra em língua aruak, que é o idioma os Haliti-Pareci.
O melhor de tudo é o banho nas águas do Rio Sacre que desce pelas quedas da Cachoeira Salto da Mulher. Como não há trilhas nem caminhadas longas, é um passeio acessível para todas as idades, de crianças até idosos.
Também é possível fazer pinturas corporais com grafismo indígenas e alugar as indumentárias, as vestes coloridas que eles costumam usar nas apresentações.
Quem quiser visitar a aldeia, fique ligado nas nossas programações mensais. O passeio é baratinho, custa entorno de R$270, incluso deslocamento saindo de Cuiabá, taxas de entrada, guiamento, seguro turismo individual, visitação da aldeia e um brinde especial para os nossos visitantes.
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