CANAL RURAL
O mercado brasileiro de soja travou nesta quinta-feira (31), principalmente na parte da tarde, após a divulgação de números baixistas por parte do USDA. As cotações despencaram em Chicago, o dólar caiu e os negociadores desapareceram. Os preços internos também caíram, mas para patamares nominais.
– Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos caiu de R$ 192,00 para R$ 187,00
– Região das Missões: a cotação baixou de R$ 190,00 para R$ 186,00
– Porto de Rio Grande: o preço recuou de R$ 195,00 para R$ 190,00
– Cascavel (PR): o preço passou de R$ 182,00 para R$ 177,00 a saca
– Porto de Paranaguá (PR): a saca caiu de R$ 188,00 para R$ 183,00
– Rondonópolis (MT): a saca recuou de R$ 170,00 para R$ 168,50
– Dourados (MS): a cotação baixou de R$ 180,00 para R$ 176,00
– Rio Verde (GO): a saca caiu de R$ 171,00 para R$ 166,00
SOJA EM CHICAGO - Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços em baixa. O mercado foi pressionado pelos dados do USDA, que sinalizaram a maior área de soja da história do país, com os produtores cultivando, pela primeira vez na história, mais
oleaginosa que o milho. A forte queda do petróleo acentuou a retração.
A área plantada com soja nos Estados Unidos em 2022 deverá totalizar 91 milhões de acres (36,8 milhões de hectares), conforme o relatório de intenção de plantio do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Se confirmada, a área será recorde e ficará 4% acima do total cultivado no ano passado.
Os estoques trimestrais de soja em grão dos Estados Unidos, na posição 1o de março, totalizaram 1,93 bilhão de bushels. O volume estocado subiu 24% na comparação com igual período de 2021.
O número ficou acima da expectativa do mercado, de 1,9 bilhão de bushels. Do total, 750 milhões de bushels estão armazenados com os produtores, com alta de 26%. Os estoques fora das fazendas somam 1,18 bilhão de bushels, com alta de 22%.
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 45,75 centavos de dólar por bushel ou 2,74% a US$ 16,18 1/4 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 15,98 por bushel, com perda de 44,50 centavos ou 2,7%.
Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com baixa de US$ 5,60 ou 1,18% a US$ 467,50 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 69,94 centavos de dólar, com perda de 2,28 centavos ou 3,15%.
Câmbio
O dólar comercial fechou em queda de 0,50%, cotado a 4,7610. Em março, a moeda norte-americana teve desvalorização de 7,64%. O driver desta quinta foi a estagnação nas negociações entre Rússia e Ucrânia, movimento que beneficia o real e demais moedas emergentes.
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