DA REDAÇÃO
O Ministério Público do Estado de Mato Grosso, por meio da Promotoria de Justiça de Canarana, ofereceu denúncia nesta segunda-feira (11) contra Kutsamin Kamayura por tentativa de homicídio duplamente qualificado.
Ela é bisavó da bebê indígena Analu Paluni Kamayura Trumai, enterrada viva por quase seis horas. De acordo com o Ministério Público, ao enterrar a recém-nascida ela tentou matá-la asfixiada e com impossibilidade de defesa.
As investigações apontaram que o crime ocorreu na tarde do dia 05 de junho, na residência da acusada, em Nova Canarana, logo após auxiliar no parto da neta Maialla Paluni Kamayura Trumai, de 15 anos. Depois de cortar o cordão umbilical, a bisavó enrolou a vítima em um pano e a enterrou no quintal, numa cova de aproximadamente 50 cm.
De acordo com o promotor de Justiça, Carlos Rubens de Freitas Oliveira Filho, a família não aceitava a gravidez de Maialla pelo fato dela ser mãe solteira. Testemunhas relataram ao Ministério Público que a conduta criminosa foi premeditada e orquestrada semanas antes ao nascimento da criança. A cova foi aberta pela manhã, no dia do parto.
“Após o nascimento de Analu, no período da tarde, colocaram em prática o plano criminoso. Ninguém da família pediu qualquer tipo de auxílio ou ajuda à Casa de Saúde Indígena, apesar de Maialla, após o parto, apresentar hemorragia e precisar ser atendida”, traz trecho da denúncia.
A recém-nascida foi resgatada por policiais militares e civis após uma denúncia anônima. Analu Paluni foi transferida para a Santa Casa de Misericórdia em Cuiabá, onde permanece internada na UTI.
Kutsamin Kamayura cumpre a prisão preventiva na Funai em Gaúcha do Norte.
As investigações apontaram que o crime ocorreu na tarde do dia 05 de junho, na residência da acusada, em Nova Canarana, logo após auxiliar no parto da neta Maialla Paluni Kamayura Trumai, de 15 anos. Depois de cortar o cordão umbilical, a bisavó enrolou a vítima em um pano e a enterrou no quintal, numa cova de aproximadamente 50 cm.
De acordo com o promotor de Justiça, Carlos Rubens de Freitas Oliveira Filho, a família não aceitava a gravidez de Maialla pelo fato dela ser mãe solteira. Testemunhas relataram ao Ministério Público que a conduta criminosa foi premeditada e orquestrada semanas antes ao nascimento da criança. A cova foi aberta pela manhã, no dia do parto.
“Após o nascimento de Analu, no período da tarde, colocaram em prática o plano criminoso. Ninguém da família pediu qualquer tipo de auxílio ou ajuda à Casa de Saúde Indígena, apesar de Maialla, após o parto, apresentar hemorragia e precisar ser atendida”, traz trecho da denúncia.
A recém-nascida foi resgatada por policiais militares e civis após uma denúncia anônima. Analu Paluni foi transferida para a Santa Casa de Misericórdia em Cuiabá, onde permanece internada na UTI.
Kutsamin Kamayura cumpre a prisão preventiva na Funai em Gaúcha do Norte.
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