CECÍLIA NOBRE
Da Redação
Na manhã desta quinta-feira (25), o deputado estadual Gilberto Cattani (PL) comentou sobre a prisão de seu ex-genro Romero Xavier Mengarde e o irmão dele, Rodrigo Xavier Mengarde, responsáveis pela morte da filha do deputado, Raquel Cattani, esfaqueada com mais de 30 facadas, em sua propriedade rural, no município de Nova Mutum, na última quinta-feira (18).
Em entrevista ao Jornal da Cultura FM, Cattani foi questionado sobre ter defendido o ex-genro nas redes sociais e como havia recebido a notícia de que Romero seria o mandante do crime. O deputado disse que sempre teve “um pé atrás” com Romero e que fez o que tinha que ser feito. Além disso, chamou o ex-genro de covarde por não ter tido a capacidade de cometer o crime.
“O álibi que ele tinha era um álibi muito forte. Tanto que ele não estava aqui [Nova Mutum] não teve a capacidade sequer de fazer ele mesmo, como o covarde que foi. Então ele não estaria em dois lugares ao mesmo tempo, por isso que a polícia o liberou preliminarmente, mas nós tínhamos que mantê-lo por perto, se não, hoje, talvez, não estaríamos com o desfecho que está. Então tudo que foi feito foi para que pudéssemos elucidar os fatos”, disse Cattani.
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Perguntado sobre a sensação após a prisão dos irmãos Mengarde, o deputado destacou que foi “uma resposta justa”, mas que não conforta e nem apaga o que aconteceu.
“Recebemos como uma resposta justa, uma resposta pra essa atrocidade que foi feita por esses ‘monstros’ colocados atrás das grades. Não vou dizer que conforta, porque nada vai confortar a gente nesse momento, mas ajuda a ter um pouquinho mais de segurança nas nossas forças de segurança. A gente tem a resposta de quem fez, mas não vai mudar o que foi feito, infelizmente”, desabafou o deputado.
Ainda em entrevista, Cattani disse que pretende pedir a guarda dos netos de 3 e 6 anos. “Vamos pedir a guarda delas. Vamos cuidar com todo carinho, são nossas sementes, nossos amores maiores. Nós vamos dar todo o apoio e o que for necessário para cuidar delas, como cuidamos de todos os outros que criamos, inclusive da própria Raquel”, finalizou.
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Maria betania Bezerra de Oliveira 25/07/2024
Infelizmente mato grossso figura no cenario nacional com maior indice de feminicidios do país. Ou seja as políticas públicas falhas na proteção. Quantas Raquel tera q morrer para que essa realidade mudara? Agora e filha de um político e a amanha quem e a próxima?quantos filhos sem mae ainda teremos? Isso e um reflexo de um estado misogeno preconceituoso machista doencas essas ainda presente no nosso estado. Aonde a nossa vida nao importa ao poder central. Ate quando senhores políticos? Voces perdem tempo fingindo que fazem algo para o coletivo e nao fazem nada.
1 comentários