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GERAL Terça-feira, 23 de Agosto de 2022, 08:53 - A | A

23 de Agosto de 2022, 08h:53 - A | A

GERAL / CORRUPÇÃO

Servidor do Incra usava PIX de filha para receber suposta propina

Investigado cobrava propina de proprietários rurais para regularizar imóveis, segundo Polícia Federal

ALLAN PEREIRA
Da Redação



Além de receber supostos pagamentos de propinas em espécie, um servidor público do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), preso pela Polícia Federal no âmbito da Operação Propix na manhã desta terça-feira (23), também usava a chave PIX de uma de suas filhas para receber os supostos valores indevidos, segundo a delegada PF Mayla Akemi Kawazoi.

O servidor, que não teve a identidade revelada, foi preso em Cáceres (a 225 km de Cuiabá), uma das cidades onde Incra tem sede.

A ação da PF cumpriu dois mandados de busca e apreensão, além de um de prisão preventiva, contra um servidor público de 62 anos.

Leia mais:

Golpistas de Cuiabá cometiam fraudes eletrônicas contra vítimas de Goiás

De acordo com a delegada Mayka, a investigação começou depois de denúncias de proprietários rurais que buscavam o Incra de Cáceres para cadastrar seus imóveis e regularizá-los.

O servidor cobrava por volta de R$ 600 de suposta propina para fazer o cadastramento do imóvel rural, mas, caso o valor não fosse pago, os procedimentos de cadastramento passariam para o “fim da fila”.

A delegada Mayla ressalta que o serviço buscado pelos proprietários rurais é gratuito e que o servidor, além do dinheiro do pagamento irregular em espécie, usava a chave PIX das contas bancárias de uma das suas filhas também para receber os valores.

O servidor público também foi alvo de dois inquéritos por supostos atos de corrupção em 2012 e 2018, mas os dois foram arquivados por falta de provas - o que pode levar a investigação a descobrir que os atos de corrupção podem remontar desde essa época.

De acordo com a delegada, a deflagração possibilitará a identificação de outros participantes nos delitos, pois foi apurado que particulares atuavam junto ao servidor intermediando o recebimento do dinheiro da corrupção.

O nome da Operação é a junção da palavra propina e do meio de recebimento utilizado pelo investigado: pix.

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