Da Redação
*Atualizada às 10h03 - A Polícia Militar foi acionada na tarde da última quinta-feira (10) para atender uma ocorrência de possível cárcere privado, no bairro Cidade Alta, em Cuiabá. A jovem, identificada como A. G., estava na verdade em surto psiquiátrico, o que fez a guarnição da PM acionar o Samu. O repórter identificado como F. A, chegou junto com o viatura de serviço de atendimento móvel, causando transtornos no atendimento da vítima.
O boletim de ocorrência relata que a jovem A. G., estava com seu marido e filhos, sendo uma das crianças autista, em sua casa em completo estado de desordem emocional, jogando facas ao solo e exigindo ser presa. O marido, muito abalado, tentava acalmá-la, sem sucesso. A guarnição acionou o Samu para efetuar o atendimento a vítima, momento em que o repórter chega junto da viatura.
Assim que viu a equipe de televisão, a jovem ficou completamente irritada e parou de responder as perguntas da equipe de saúde que fazia o atendimento.
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A polícia pediu para que o marido de A. G. e o repórter se afastassem do local. O marido, identificado como R. obedeceu a ordem e entrou para a residência, já o repórter se recusou alegando "Liberdade de Imprensa".
A guarnição relata que pediu mais uma vez para que o repórter se afastasse de modo que não distraísse a vítima que estava em atendimento, e ele recusou mais uma vez dizendo que não sairia do local e que usaria de seu conhecimento com autoridades que o impediriam de ser preso.
O policial deu voz de prisão, pegando o repórter pelo braço para afastá-lo do local. O jornalista ficou extremamente irritado e passou a gravar o policial para intimidar a ordem de prisão.
A polícia conduziu o jornalista até a delegacia, sem uso de algemas, no carro da própria reportagem, acompanhado de uma viatura.
A jovem A. G. foi medicada com tranquilizantes e liberada da delegacia acompanhada de sua irmã.
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Dê nome aos bois 15/08/2022
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