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GERAL Sábado, 27 de Agosto de 2022, 11:58 - A | A

27 de Agosto de 2022, 11h:58 - A | A

GERAL / ATACADA EM PSF

Quadro de médica grávida esfaqueada evolui bem, mas segue em UTI

Profissional não perdeu o bebê, sente dores e ainda não previsão de alta

ALLAN PEREIRA
Da Redação



Grávida de quatro meses, a médica Jaqueline Matos da Croce, que foi esfaqueada pelo pedreiro Antônio Anderson Ferreira Lima na tarde da última quinta-feira (25), evolui bem, não perdeu o bebê e dá sinais iniciais de recuperação.

Mas, segundo o irmão da médica, o cardiologista Leonardo M. da Croce, o quadro dela ainda é considerado de risco por conta das facadas e também da própria gravidez. Ela continua internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ainda não há previsão de alta.

O irmão conta que Jaqueline, de 31 anos, conseguiu sair do leito e dar alguns passos pelo hospital, mas ainda sente muitas dores por conta das perfurações e teve alguns vômitos durante esta noite.

"É esperado isso dentro do pós-operatório. O intestino ainda não está funcionando direito. Mas, graças a Deus, Jaqueline não fez febre, não teve alteração nos exames. Nada nos faz pensar que está tendo um sangramento ou infecção ativa no momeno", disse o cardiologista em vídeo publicado no Instragram.

Leia mais:

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Médica grávida e agente de saúde são esfaqueadas em posto

Segundo Leonardo, os médicos aguardam o retorno do funcionamento do intestino, já que ela está com dieta zero.

O cardiologista também agradeceu as mensagens de carinho, apoio e oração de pessoas solidárias à situação da irmã.

O crime - De acordo com o boletim de ocorrência, na última quinta-feira (25), Antônio chegou com uma faca escondida na região da cintura ao posto de saúde, esperou a consulta de outra paciente para entrar no consultório e desferiu vários golpes na médica Jaqueline, que está grávida de quatro meses.

A agente de saúde Regy Rouse Lopes, de 50 anos, pegou uma cadeira e desferiu um golpe em Antônio, que se virou para ela e desferiu uma facada no tórax. A profissional morreu enquanto recebia atendimento médico.

Antônio alegou que teve um atendimento ruim e por conta disso teria voltado e dado os golpes nas vítimas. Ele foi preso pela Polícia Militar próximo ao posto de saúde.

Em audiência de custódia, o juiz  Alexandre Delicato Pampado, da 1ª Vara Criminal de Primavera do Leste, converteu a prisão em flagrante para preventiva.

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