MIKHAIL FAVALESSA E LÁZARO THOR
A Polícia Federal (PF) cumpriu nesta segunda-feira (01) mais uma fase da Operação Cupincha, que investiga corrupção na Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá, de acordo com informações preliminares recebidas pela reportagem do Midiajur.
A operação fez com que o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), se atrasasse para evento no Palácio Alencastro, onde receberia jornalistas.
As informações sobre as investigações ainda não foram disponibilizadas. A assessoria de imprensa da Polícia Federal (PF) informou que não ocorreram prisões nesta fase da operação, apenas busca e apreensão de documentos requisitados pelos investigadores.
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Operação Cupincha
A Operação Cupincha foi desencadeada no dia 30 de julho deste ano, visando à realização de diligências investigativas ostensivas, bem como de identificação e de constrição patrimonial, em decorrência de atos de corrupção e lavagem de capitais, envolvendo o desvio de recursos públicos destinados à Saúde Pública em Cuiabá.
Como se apurou na primeira fase da Operação Curare, um grupo empresarial, que fornece serviços à Secretaria Municipal de Saúde e que recebeu, entre os anos de 2019 e 2021, mais de R$ 100 milhões, manteve-se à frente dos serviços públicos mediante o pagamento de vantagens indevidas, seja de forma direta ou por intermédio de empresas de consultoria, turismo ou, até mesmo, recém-transformadas para o ramo da Saúde.
Segundo a PF, após o ingresso dos recursos nas contas das empresas intermediárias, muitas vezes com atividades econômicas incompatíveis, os valores passavam a ser movimentados, de forma fracionada, por meio de saques eletrônicos e cheques avulsos, de forma a tentar ocultar o real destinatário dos recursos.
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