DA REDAÇÃO
A Polícia Civil prendeu em flagrante, entre a noite de terça-feira (28) e a madrugada desta quarta-feira (29), mais três executores do incêndio criminoso contra uma loja de utilidades na cidade de Paranatinga. O ataque atingiu também uma loja de calçados e causou perda total em ambos os estabelecimentos.
Com essas prisões, já são sete membros identificados como suspeitos de praticar extorsão contra comerciantes do município. Todos ele são suspeitos de integrarem uma facção criminosa.
Lojas foram incendiadas por dono se negar a pagar "taxa de extorsão" para facção
Moradores espancam bandido flagrado furtando fios de energia; vídeo
Um dos suspeitos, M.M.S., de 19 anos, foi detido na noite de terça-feira, em uma residência, junto com sua namorada, adolescente de 16 anos. Na casa, os policiais civis apreenderam uma motocicleta, utilizada na ação criminosa, além de porções de entorpecentes e apetrechos usados no tráfico.
Outros dois suspeitos foram localizados em diferentes residências. D.M.S.P., de 20 anos, tentou resistir à prisão e quebrou um aparelho celular ao ser abordado. Ele indicou a casa onde estavam escondidas as roupas usadas pelos comparsas durante a ação criminosa. O terceiro suspeito, M.F.A.R, 22 anos, foi encontrado no bairro Teles Pires.
As investigações prosseguem para identificar outros envolvidos no incêndio criminoso.
Extorsão contra loja
As investigações da Polícia Civil identificaram que o incêndio foi uma represália ordenada por uma facção. Dias antes do ataque, um casal, integrantes do grupo criminoso, ameaçou o dono da loja a pagar valores aos criminosos. As informações reunidas pela Polícia Civil indicaram também que diversos comerciantes da região central de Paranatinga sofreriam represálias caso não cumprissem as "ordens" da facção criminosa.
Vídeos da chegada dos presos à delegacia:
Quer receber notícias no seu celular? Participe do nosso grupo do WhatsApp clicando aqui .
Tem alguma denúncia para ser feita? Salve o número e entre em contato com o canal de denúncias do Midiajur pelo WhatsApp: (65) 993414107. A reportagem garante o sigilo da fonte.