THIAGO STOFEL
DA REDAÇÃO
A Justiça manteve a prisão dos quatro policiais supostamente envolvidos no assassinato do advogado Renato Nery, em audiência de custódia realizada na tarde desta quinta-feira (7), em Cuiabá. Além deles, o caseiro Alex Roberto Queiroz Silva, também teve a prisão a prisão mantida. Ele é apontado como o executor do crime.
Com isso os policias militares militares Wailson Alesandro Medeiros Ramos, Wekcerlley Benevides de Oliveira, Leandro Cardoso e do caseiro Alex Roberto de Queiroz Silva, seguirão detidos enquanto as investigações sobre a morto do jurista é investigada.
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Todos os quatro militares, foram presos nesta quinta-feira (6), durante a "Operação Office Crimes - A Outra Face", deflagrada pela Polícia Civil. Um quinto policial militar, identificado como Heron Teixeira Pena Vieira, segue foragido.
Nesta fase da operação, também foi apreendida uma arma de fogo, instrumento utilizado no homicídio. Os policiais civis também identificaram a rota de fuga usada pelo executor do crime, bem como a motocicleta usada e que foi apreendida.
O homicídio
Renato Nery morreu aos 72 anos, atingido por disparos de arma de fogo no dia 5 de julho do ano passado, na frente de seu escritório, na Capital. O advogado foi socorrido e submetido a uma cirurgia em um hospital privado de Cuiabá, mas foi a óbito horas após o procedimento médico.
Desde a ocorrência do homicídio, a DHPP realizou inúmeras diligências investigativas, com levantamentos técnicos e periciais, a fim de esclarecer a execução do profissional. As investigações da DHPP apontam a disputa de terra como a motivação para o homicídio de Renato Nery.
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