ALLAN PEREIRA
Da Redação
A investigadora K.C.R.B. registrou um boletim de ocorrência (BO) pelo crime de denunciação caluniosa contra o marido, o delegado B.L.B, na noite desta segunda-feira (12), na delegacia da Polícia Civil de Chapada dos Guimarães. Na versão da policial, ela negou que tenha atirado contra o esposo e alegou que foi ele que atirou contra ela, três vezes. As versões apresentadas pelos dois será apurada pela Polícia Civil de Mato Grosso.
No BO que o Midiajur teve acesso, K.C.R.B. contou que sofreu agressão física e injúrias do delegado, pois ele estaria com ciúmes do padrasto da investigadora.
A policial contou que mora em Cáceres com o marido delegado, mas dois estavam com a mãe e o padrasto da investigadora em Chapada dos Guimarães, onde eles possuem um imóvel.
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A investigadora disse que ela e o marido tiveram uma discussão por conta dos ciúmes do delegado. Em seguida, ele pegou uma arma e efetuou três disparos de tiro, na tarde desta segunda-feira (12). O fato teria sido presenciado pela mãe da policial.
Conforme boletim de ocorrência registrado com a versão do delegado B.L.B., ele e a investigadora K.C.R.B. estavam dentro de um carro quando tiveram uma discussão, onde a policial pegou uma arma do porta-luvas e efetuou um disparo em sua direção.
No boletim de ocorrência da investigadora, K.C.R.B. alegou que o marido delegado se antecipou à ela e registrou um BO com versão inverídica, como se ela fosse a agressora e tivesse atentado contra a vida de B.L.B. com disparos de arma de fogo.
O BO registrado pelo delegado se deu às 18h, e da investigadora próximo das 23h.
A investigadora contou ainda no BO que está casada há mais de um ano com o delegado e que vem sofrendo violência física, emocional e financeira de forma contínua.
A policial disse também que o marido é extremamente ciumento e já teria lhe agredido na frente do filho de 14 anos, além de ter apanhado cinco vezes, na residência do casal em Cáceres.
A assessoria de imprensa da Polícia Civil informou que a investigadora, o delegado e a mãe foram ouvidos pelo delegado plantonista em Chapada.
"A Corregedoria-Geral da Polícia Civil foi acionada e compareceu à delegacia, sendo instaurado procedimento para apurar a conduta das partes envolvidas, as circunstâncias do fato e adoção das providências cabíveis ao caso", destacou.
As versões apresentadas pela investigadora e pelo delegado vão ser investigadas em inquérito.
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