CECÍLIA NOBRE E VICTOR REAL
Da Redação
Durante entrevista coletiva na manhã desta terça-feira (5), a Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE) informou que há, entre os alvos da terceira fase da operação “Doce Amargo”, pessoas de classe social média e alta que compram, vendem e distribuem drogas sintéticas em festas e eventos.
De acordo com o delegado Wilson Cibulski Junior, foram emitidos 43 mandados de prisão preventiva, 53 de busca e apreensão e 53 ordens judiciais de bloqueio de contas bancárias. Segundo Cibulski, os alvos, em sua maioria, foram em residências presentes em bairros nobres dos municípios de Cuiabá, Várzea Grande, Cáceres, Campo Novo do Parecis e Castanheira.
“Geralmente quem vende essa droga está em uma classe social mais abastada, de classe média alta, que são os traficantes. E os consumidores também, como a droga tem um valor agregado maior, então elas são consumidas também por jovens, geralmente, de classe média e alta”, destacou o delegado.
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Segundo o delegado Gutemberg de Lucena Almeida, alguns desses investigados são integrantes de facções criminosas e possuem status social alto como um estudante de Medicina e pessoas com empregos de renda alta.
“Em uma das casas funcionava uma estufa, com aproximadamente 80 mudas de maconha. Também apreendemos pasta base de cocaína, LSD, êxtase e até alguns cogumelos”, afirmou Gutenberg.
Até o momento foram cumpridos 29 mandados de prisão cumpridos, 13 flagrantes autuados, três armas de fogo apreendidas, aproximadamente R$ 20 mil em espécie e uma grande quantidade de entorpecentes.
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João 06/03/2024
A maioria desses são típicos \"cidadão de bem \" bolsonarista.
1 comentários