ALLAN PEREIRA E CECÍLIA NOBRE
Da Redação
Ao desembarcar no Aeroporto Marechal Rondon no final da manhã desta terça-feira (10), em Várzea Grande, o atacante Neymar retornou a uma cidade que morrou há 26 anos atrás.
Em 1997, o "menino Ney" viu o pai, também jogador de futebol, sagrar-se campeão mato-grossense pelo Operário Varzea-Grandense. Agora, mais de duas décadas depois, o atacante retorna a terras mato-grossenses como ídolo máximo da Seleção Brasileira.
Neymar chegou por volta das 11h50 de van ao Gran Odara Hotel, na avenida Miguel Sutil, região central de Cuiabá.
Leia mais:
Alunas de Cuiabá matam aula para ver Neymar em hotel
Sob gritos de fãs e torcedores, Neymar, que joga atualmente na Arábia Saudita, falou rapidamente com a imprensa sobre o clima quente de Cuiabá. Ele disse que já está habituado ao calor.
"Confesso que faz bastante calor, mas não posso falar que estou acostumado. Lá na Arábia também faz muito calor. Todo mundo sofre um pouco. Mas, como jogo é a noite, imagino que seja mais tranquilo. Vai ser um jogo difícil, mas vamos nos preparar bem para ele", declarou.
Um forte esquema de segurança do Batalhão de Operações Especiais (Bope), da Polícia Militar, foi montado para receber o jogador.
Com a chegada de Neymar, o time está completo para disputa contra a Venezuela, na Arena Pantanal, na próxima quinta-feira (12).
Neymar em VG
Há 21 anos, quando chegou em Várzea Grande, o principal craque da seleção era apenas um desconhecido. Era só o filho de Neymar, recém- contratado atacante do Clube Operário Várzea- grandense (CEOV). Não era ainda o Neymar Júnior campeão olímpico, autor do gol do título brasileiro, mas era filho do homem-gol do “chicote da fronteira”, autor do título do campeonato estadual de 1997.
Naquele ano, Neymar Júnior passou três meses em um conjunto de quitinetes na Rua Alemanha, no bairro Jardim Cerrado. O imóvel é um desgastado prédio de cores pálidas, hoje desocupado. O menino brincou pelo corredor da área comum onde atualmente não há nada além de uma bola vermelha, deixada no canto do muro.
Ali, ele deu seus mais consistentes passos e passes, aos quatro anos de idade. Neymar dividia os 43 metros quadrados da quitinete com o pai, a mãe Nadine e a irmã Rafaella. A quitinete tem dois quartos, sala, cozinha, banheiro e uma lavanderia.
O contrato de aluguel foi assinado pelo então presidente do Operário, Maninho de Barros. O cartola alugou também outras quatro quitinetes no mesmo endereço, todas destinadas a jogadores casados e pais de família, como era o pai de Neymar.
A proximidade com a zona de prostituição da cidade, conhecida como “Zero”, obrigava os proprietários a rebaixarem o valor do aluguel, que custava R$ 250. A quantia era paga pela diretoria do clube. Não pagar aluguel desafogava os jogadores. O pai de Neymar, por exemplo, recebia cerca de R$ 2 mil para vestir a camisa do clube tricolor.
Com informações do site O Livre
Leia mais:
Marquinhos chega a hotel e fala em usar calor de Cuiabá contra venezuelanos
Vídeo mostra forte esquema de segurança do Bope para receber Neymar em Cuiabá
Saiba onde comprar: ingressos de Brasil x Venezuela custarão R$ 200 a meia
Quer receber notícias no seu celular? Participe do nosso grupo do WhatsApp clicando aqui .
Tem alguma denúncia para ser feita? Salve o número e entre em contato com o canal de denúncias do Midiajur pelo WhatsApp: (65) 993414107. A reportagem garante o sigilo da fonte.
Marcos Mattos 10/10/2023
Nada a ver a saída e a entrada do jd cerrados não passa no zero km muito pelo ao contrário aluguel barato meu pai era dono de um sobrado .vai lá e pergunta se tem aluguel ou casa barato por te proximidade com o zero
1 comentários