ALLAN PEREIRA
Da Redação
Em Cuiabá, o mês de setembro foi 3,1 graus Celsius mais quente em relação a média histórica registrada em 1991-2020, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Segundo nota técnica divulgado pelo instituto, neste semana a média das temperaturas do mês ficou em 31°C, sendo 3,1°C acima da média esperada, que é de 27,9º C. Em agosto, a Capital foi 3,4 graus mais quente do que a média histórica.
A maior temperatura máxima do mês foi de 42°C, no dia 25, enquanto a menor máxima foi de 22,9°C, no dia 14/09. Foram 13 dias com temperaturas acima de 40 graus.
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A menor temperatura mínima foi de 19°C, no dia 15, enquanto a maior mínima foi de 28,2°C, no dia 2.
Também choveu bem abaixo da média, em setembro, na Capital. O Inmet aponta que foram 35,5 milímetros de chuva. O valor ficou 30% abaixo da Normal Climatológica de 1991-2020 (média histórica), que é de 50,5 mm.
Ao todo, Cuiabá teve cinco dias com chuva, sendo que o maior volume em 24h ocorreu no dia 14/09, com 25,3 mm.
Conforme publicado pelo Midiajur, a temperatura mínima em Cuiabá já é pelo menos 1,5 grau mais quente do que era registrado pelas estações meteorológicas há quase um século.
O aumento das temperaturas propiciam ondas de calor e seca, fazendo com que elas aumentem de frequência, intensidade e/ou duração. Foram três em 2023, sendo duas em agosto e uma em setembro.
"O calor extremo foi observado principalmente do meio para o fim do mês, onde uma massa de ar quente ganhou força pelo interior do Brasil. O evento de onda de calor começou dia 18/09 pelo centro-sul do país, mas depois do dia 24/09, a massa de ar quente prevaleceu no centro-norte do país, se estendendo até as regiões Norte e Nordeste", destaca a nota do Inmet.
O Inmet afirma que o calor extremo foi marcado pelo El Niño, que aquece as águas do Oceano Pacífico e faz diminuir o regime de chuvas em grande parte do país.
A partir de outubro, os meteorologistas preveem um retorno gradual da chuva com o fim do período de estiagem no centro do país.
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