RAQUEL LOPES
Da Follhapress - Brasília
O Ministério da Saúde confirmou três casos da linhagem BA.2 da variante ômicron, sendo dois em São Paulo e um no Rio de Janeiro.
"O Ministério da Saúde informa que o caso identificado no Rio de Janeiro não é o primeiro da subvariante no país. Outros dois casos da linhagem BA.2 da variante ômicron foram notificados pelo estado de São Paulo", disse a nota.
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À medida que os vírus se transformam em novas variantes, às vezes eles se dividem ou se ramificam em sub-linhagens.
A mais comum até o momento da variante ômicron é a linhagem BA.1.
Agora, mais países, principalmente na Ásia e na Europa, estão registrando um aumento de casos causados pela BA.2.
Até o momento, a BA-2 parece ser mais transmissível do que a BA.1 e mais capaz de infectar pessoas vacinadas, mostrou um estudo dinamarquês.
O estudo, que analisou infecções por coronavírus em mais de 8.500 lares dinamarqueses entre dezembro e janeiro, concluiu que as pessoas infectadas com a subvariante BA.2 tinham aproximadamente 33% mais chances de infectar outras pessoas, em comparação com as infectadas com BA.1.
No Brasil, o primeiro caso da variante ômicron foi anunciado em 30 de novembro. Já a primeira morte foi confirmada no dia 6 de janeiro pela Secretaria de Saúde da cidade de Aparecida de Goiânia, na região metropolitana de Goiás.
O paciente, de 68 anos, era hipertenso e tinha doença pulmonar obstrutiva crônica. De acordo com a pasta, ele havia recebido três doses de vacina contra a Covid-19: duas no esquema primário e uma de reforço.
A ômicron já é predominante no país, sendo responsável por 96,16% das amostras sequenciadas, segundo Our World in Data.
No mês de janeiro, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que tem observado um aumento de casos de Covid-19 num cenário em que a variante ômicron já é prevalente no Brasil.
"Infelizmente, ela [ômicron] já é prevalente aqui no Brasil, nós estamos assistindo o aumento de casos. E como em outros países que tem uma campanha forte como a nossa [de vacinação], a nossa expectativa é que não tenha um impacto em hospitalização e em óbitos", disse.
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