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JUSTIÇA Quarta-feira, 17 de Fevereiro de 2016, 19:37 - A | A

17 de Fevereiro de 2016, 19h:37 - A | A

JUSTIÇA / CASO LEOPOLDINO

Acusado de mandar matar juiz volta ao Tribunal do Júri

Josino Guimarães foi absolvido em julgamento em 2011; Ministério Público Federal apelou

JAD LARANJEIRA
DA REDAÇÃO



A Justiça Federal marcou, para o próximo dia 24 de fevereiro, o julgamento do empresário Josino Pereira Guimarães, acusado de ser o mandante do assassinato do juiz Leopoldino Marques de Amaral, em 1999.

O novo júri será realizado porque o Tribunal Regional Federal (TRF) deu provimento à apelação do Ministério Público Federal (MPF), para que fosse determinada a anulação do julgamento realizado em novembro de 2011, no qual o empresário foi absolvido.

A sessão será presidida pelo juiz Paulo Cézar Alves Sodré, titular da 7ª Vara Federal, e acontecerá no auditório da sede da seção Judiciária Federal de Mato Grosso, na Avenida do CPA, a partir das 9h.

Josino Guimarães foi indiciado e responde o processo em liberdade.

Ele sempre negou ter qualquer envolvimento no crime e conseguiu, na época, uma liminar no Supremo Tribunal Federal (STF) suspendendo a ação que tramitava na Justiça Federal contra ele.

O crime

O juiz Leopoldino Marques de Amaral foi assassinado no dia 7 de setembro de 1999. O corpo dele estava carbonizado e com ferimentos a bala.

Leopodino afirmava que estava sofrendo ameaças de morte e, menos de um mês após as denúncias, foi encontrado morto em Concépcion, no Paraguai, próximo à fronteira com o Brasil. O caso nunca foi totalmente esclarecido.

O magistrado denunciou à CPI do Judiciário, em 1999, a distribuição de verbas para desembargadores, a contratação ilegal de parentes e a suposta existência de um esquema de vendas de sentenças na Justiça Estadual.

As investigações da Polícia Federal levaram à prisão, na época, da ex-escrevente Beatriz Árias Paniágua, como coautora do crime; do tio dela, Marcos Peralta, como autor do assassinato; e de Josino Guimarães, como mandante.

Beatriz Árias foi condenada a 12 anos de prisão em 2001. Depois de cumprir dois terços da pena, ela conseguiu o livramento condicional e deixou o Presídio Feminino Ana Maria do Couto.

Marcos Peralta, tio da ex-escrevente, foi preso em Assunção, capital do Paraguai, no fim de setembro de 2001. Ele foi apontado como o autor do assassinato.

Peralta morreu no dia 1º de março de 2005, enquanto estava preso, por complicações causadas por diabetes.

Leia mais sobre o assunto:

Tribunal anula júri que absolveu Josino Guimarães

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