VINÍCIUS LEMOS
DA REDAÇÃO
A Polícia Civil prendeu, na segunda-feira (14), J.F.M., de 25 anos, um dos suspeitos de ter participado do assassinato do advogado J.V.S.F, de 65 anos, em 5 de dezembro.
A vítima foi morta após ter o carro, um Honda Civic, ainda sem placas, roubado pelos assaltantes.
O corpo dele foi encontrado, na manhã de 5 de dezembro, embaixo da ponte Pastor Sebastião, na Avenida das Torres, em Cuiabá. O indícios era de que ele tinha sido asfixiado.
De acordo com o delegado Vitor Hugo Bruzulato, da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos, três pessoas participaram do latrocínio.
“As investigações sobre o caso continuam, iremos identificar os outros dois envolvidos no crime”, disse.
O delegado contou que foi expedido um mandado de prisão temporária, de 30 dias, para o suspeito preso na segunda-feira. O prazo poderá ser prorrogado. O homem negou ter participação no crime.
“Ele negou que tenha participação nesse latrocínio, mas contou que sabe quem praticou o crime”, disse o delegado.
O suspeito foi preso nas proximidades da residência onde mora.
Conforme a Polícia Civil, ele tem passagem na Polícia por tráfico de drogas, roubo e porte ilegal de munição.
Bruzulato disse que, mesmo negando, o rapaz afirmou que o assassinato ocorreu pelo fato de a vítima ter reagido.
“Ele atribuiu a responsabilidade do latrocínio à vítima, que ele disse ter reagido durante o assalto”, declarou.
O suspeito foi encaminhado para a Penitenciária Central do Estado (PCE).
O veículo do advogado, que foi levado pelos bandidos, foi recuperado pela Polícia poucos dias após o crime.
“O carro foi recuperado e encaminhado para a perícia, que o analisou. Estamos aguardando os laudos ficarem prontos”, disse o delegado.
A Polícia Civil ainda deverá ouvir pessoas relacionadas ao caso, para tentar esclarecer o latrocínio.
As buscas pelos outros dois suspeitos no crime continuam, informou o delegado Vitor Hugo Bruzulato.
Luto
Em nota, a Ordem os Advogados do Brasil seccional Mato Grosso (OAB/MT) pediu providências ao secretário de Segurança Pública do Estado, Mauro Zaque, no sentido de apurar o assassinato do advogado.
“A diretoria da Ordem espera que o caso seja esclarecido o mais rápido possível, uma vez que já há policiais nas ruas buscando informações sobre o fato. Além disso, aguarda que soluções sejam adotadas pelo Estado a fim de garantir mais segurança à sociedade e estende seu pesar e profundo sentimento à família e amigos enlutados”, destacou a nota.
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