DA REDAÇÃO
Os policiais penais vinculados ao Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado de Mato Grosso (Sindspen-MT) votaram e definiram, a maioria, pelo estado de greve por tempo indeterminado.
A assembleia-geral foi realizada na tarde de quarta-feira (15), na Praça Ulysses Guimarães, na Avenida do CPA, em Cuiabá, e reuniu cerca de 2,5 mil servidores.
Os policiais querem a valorização salarial.
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Na reunião, foi apresentada para os servidores da categoria a proposta do Governo Estado de Mato Grosso quanto ao pedido de valorização salarial da Polícia Penal do Estado.
O sndicato solicitou reajuste de 50%, considerando oito anos de defasagem salarial.
Entretanto, o Gverno aprovou 15% de recomposição, que já havia sido proposta pelo secretário de Planejamento e Gestão, Basílio Bezerra.
Ainda na tarde de quarta-feira, os servidores realizaram uma manifestação, em frente à Assembleia Legislativa, onde o líder do Governo, o deputado estadual Dilmar Dal'Bosco (DEM), os recebeu para discutir a questão.
De acordo com o presidente do Sindspen, Amaury das Neves, os servidores estão, há mais de oito anos, sem receber ajustes salariais, tornando a categoria com o menor salário no setor da Segurança Pública do Estado.
"Essa negociação se arrasta por um período já grande, e essa gestão do sindicato deu continuidade a esse trabalho'', afirmou o representante sindical.
"O que contempla não repara as nossas perdas e não tem como mudar. Foi um comunicado por telefone e não foi possível discutir e trouxemos essa posição para a categoria", afirmou.
“Foi deliberado também que o movimento só iria ser paralisado após a categoria aceitar uma proposta. No período em que houver negociações, a greve será mantida'', ressalta.
A reunião contou policiais penais de vários municípios do Estado.
Junto aos membros da diretoria executiva do sindicato - além do presidente Amaury, o vice, Ricardo Henrique, o secretário-geral, Lucivaldo Vieira, e o advogado Elimar Azevedo Selvático - que deu seu parecer jurídico sobre a ação definida pelos policiais penais.
O deputado estadual João Batista (Pros), policia penal de carreira, que vem sendo o porta-voz da categoria com o Governo na pauta da valorização, também esteve presente na assembleia e declarou seu apoio a decisão da assembleia, "que é absoluta, em aderir ao movimento de greve em todo o Estado".
Ele reiterou que continuará o trabalho de intermediar o diálogo entre sindicato e o Governo.
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