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GERAL Quarta-feira, 05 de Janeiro de 2022, 17:10 - A | A

05 de Janeiro de 2022, 17h:10 - A | A

GERAL / GUERRA AO VÍRUS

Governo desiste de exigir receita médica para vacinar crianças

O anúncio acontece em meio à pressão de especialistas, secretários de Saúde e governadores

ANAÍS MOTTA
Da Folhapress - São Paulo



O Ministério da Saúde incluiu, nesta quarta-feira (5), crianças entre 5 e 11 anos no plano nacional de vacinação contra a Covid-19, mas sem a exigência de prescrição médica, como havia antecipado o ministro Marcelo Queiroga, em dezembro.

O anúncio acontece em meio à pressão de especialistas, secretários de Saúde e governadores, que vinham cobrando agilidade do Governo Federal.

A vacinação do público infantil contra a Covid-19 foi aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), há quase três semanas, em 16 de dezembro de 2021.

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Para a tomada de decisão, a agência analisou um estudo feito com 2.250 crianças que comprovou que o imunizante da Pfizer é seguro e eficaz, com benefícios que superam os riscos.

Mas o Ministério da Saúde resolveu adiar a decisão de incluí-las na campanha nacional para esta quarta, depois de elaborar uma consulta pública - encerrada no domingo (2) - sobre o tema.

No questionário, que recebeu críticas de sociedades médicas e científicas, a maioria dos participantes já havia rejeitado a obrigatoriedade de prescrição médica para vacinar crianças.

"Tivemos, senhores, 99.309 pessoas que participaram nesse curto intervalo de tempo no qual documento esteve para consulta pública. Sendo que a maioria se mostrou concordante com a não compulsoriedade da vacinação e a priorização das crianças com comorbidade. A maioria foi contrária à obrigatoriedade de prescrição médica no ato de vacinação", disse ontem a secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, Rosana Leite de Melo.

Mesmo com o aval da Anvisa, o presidente Jair Bolsonaro (PL) já se manifestou contra a vacinação de crianças contra a Covid-19 em diversas ocasiões.

Em 16 de dezembro, durante uma de suas lives semanais, ele anunciou ter pedido os nomes dos técnicos da agência responsáveis por aprovar a vacina ao público infantil, dizendo querer "divulgar o nome dessas pessoas".

Três dias depois, durante conversa com apoiadores em Praia Grande (SP), Bolsonaro voltou a criticar a Anvisa, questionou supostos efeitos adversos da vacina - sem, no entanto, apresentar dados - e repetiu ser a favor da "liberdade" de não se vacinar, ainda que isso represente um risco a outras pessoas.

"Nem a tua [vacina] é obrigatória. É liberdade", afirmou.

"Criança é uma coisa muito séria. Não se sabe os possíveis efeitos adversos futuros. É inacreditável, desculpa aqui, o que a Anvisa fez. Inacreditável."

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