ALLAN PEREIRA
Da Redação
Um adolescente de 18 anos (não identificado) foi preso pela Polícia Militar de Denise, na tarde deste sábado (08), após tentar matar um jovem de 20 por divergências políticas e também por ciúmes de sua esposa.
No boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar, não é informado por quais candidatos ou fato político que se deu a divergência entre a vítima e o suspeito.
Consta na ocorrência policial que uma denúncia anônima chegou à Polícia Militar de Denise sobre um homem matando outra pessoa na região central do município.
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Segundo a denúncia, o jovem estava sendo atacado com tijoladas na cabeça e foi encontrado desacordado.
A vítima estava sendo atendida por uma equipe da ambulância do município quando a PM chegou ao local do fato.
Algumas testemunhas contaram que o suspeito havia acabado de se esconder atrás de um muro e, assim que entraram no esconderijo, os militares conseguiram localizá-lo e abordá-lo.
O suspeito confessou que queria matar a vítima devido a uma discussão política e também por ciúmes de sua esposa.
Contou que só não conseguiu matar a vítima porque foi impedido por pessoas que estavam no local.
O suspeito foi preso e conduzido até a unidade da Polícia Civil de Denise para registro de boletim de ocorrência e, em seguida, levado para a Delegacia da Polícia Civil de Barra do Bugres.
Este é o segundo caso de tentativa de homicídio, em menos de uma semana, por divergências políticas.
No último domingo (02), dia das eleições, o trabalhador rural Luís André Silva Saraiva, de 33 anos, levou dez golpes de faca do amigo identificado como Lucas Dias em Sinop. Ambos haviam feito uma aposta relacionada ao resultado do primeiro turno das eleições, onde a vítima votou no ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT), enquanto o suspeito no atual presidente Jair Bolsonaro (PT). O suspeito está foragido.
Antes disso, outro trabalhador rural, Benedito Cardoso dos Santos, foi morto com cerca de 70 facadas e um golpe de machado. O caso ocorreu em uma área rural de Confresa, na noite de 7 de setembro, marcado por manifestações de apoio a Bolsonaro. O autor das facadas foi o colega Rafael Silva de Oliveira, já réu pelo crime, que apoia Bolsonaro; a vítima era eleitor de Lula.
O caso será investigado pela Polícia Civil.
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