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Ciro Gomes, Lula e Simone Tebet repercutiram o caso

MIKHAIL FAVALESSA
Da Redação

Os candidatos à presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB) repercutiram, nesta sexta-feira (9), o assassinato de Benedito Cardoso dos Santos. A morte aconteceu em Confresa durante uma discussão política na noite de 7 de setembro.

Benedito defendia o ex-presidente Lula. O colega de trabalho dele, Rafael Silva de Oliveira, era eleitor do presidente Jair Bolsonaro (PL) e confessou ter dado 15 facadas em Benedito, além de ter tentado decapitar o rival político com um machado.

"É com muita tristeza que soube da notícia do assassinato de Benedito Cardoso dos Santos, na zona Rural de Confresa. A intolerância tirou mais uma vida. O Brasil não merece o ódio que se instaurou nesse país. Meus sentimentos à família e amigos de Benedito", escreveu Lula no Twitter.

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Na mesma rede, o presidenciável Ciro Gomes declarou que Benedito é "mais uma vítima da guerra fratricida, semeada por uma polarização irracional e odienta que pode inundar de sangue o nosso solo". "Abaixo a violência política. O Brasil quer paz!", escreveu.

Simone Tebet, por sua vez, fez menção a Bolsonaro, afirmando que "o presidente, como representante do povo, precisa clamar por paz e união".

"A incitação ao ódio leva à violência, que faz mais uma vítima. Chega de briga! Chega de divisão! Enquanto eles separam o Brasil, nós vamos uni-lo com amor e coragem!", defendeu.

ATUALIZADA ÀS 16H52:  A candidata Soraya Thronicke (União Brasil) também se manifestou sobre o caso. Para a senadora, "estamos regredindo de mãos dadas c/ a barbárie".

"Tem gente morrendo no Brasil por causa de adversidade política e partidária. Enquanto eles brigam, quem apanha é o povo brasileiro. Envergonham o País c/ corrupção, nos distraem c/ a polarização e, além disso, derramam sangue alheio", discursou nas redes sociais.

A menos de um mês para o primeiro turno das eleições, o caso ganhou repercussão nacional. Diversos atores políticos, além dos candidatos, passaram a comentar o caso.

Nas redes sociais, nomes ligados à campanha petista levantaram a hashtag "bolsonarismo mata".

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