/ "HOMEM DA MALA" |
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13.03.2018 | 10h30 PF foi ao Planalto buscar informações de e-mail de Rocha Loures A informação foi confirmada ao blog por assessores do presidente Michel Temer
DO BLOG DA ANDRÉIA SADI
A Polícia Federal (PF) esteve no Palácio do Planalto na semana passada em busca de informações do e-mail usado por Rodrigo Rocha Loures, ex-deputado e ex-assessor de Temer que ficou conhecido como "homem da mala" da JBS. A informação foi confirmada ao blog por assessores do presidente Michel Temer. Procurada oficialmente, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência ainda não respondeu. O blog procurou também a assessoria a PF e aguarda resposta. Segundo os auxiliares do presidente, a Polícia Federal foi ao Planalto com um ofício pedindo acesso ao computador de Rocha Loures, que despachava do terceiro andar – mesmo andar do gabinete presidencial. Por isso, afirmam emedebistas, o governo não se surpreendeu com a notícia divulgada nesta segunda-feira (12) de que o ministro Luís Roberto Barroso havia pedido a quebra de sigilo telefônico e telemático (e-mails e mensagens) de Loures. A PF já havia apreendido e-mails vinculando Loures à empresa Rodrimar. Um relatório parcial da Polícia Federal incluído no inquérito que investiga a atuação do presidente Temer na edição de um decreto sobre o setor portuário incluiu um e-mail da empresa Rodrimar apreendido durante a operação de busca em 2017 na casa de Loures. A Polícia Federal quer saber, por exemplo, por qual motivo Rocha Loures guardava uma troca de email entre o presidente da empresa, Celso Antonio Greco, e um advogado da Galotti Advogados, Fabio Fernandes. A mensagem é de outubro de 2016, quando Rocha Loures exercia o cargo de assessor especial de Temer na Presidência da República. Na troca de e-mail anexada ao inquérito, a Polícia Federal afirma que o "assunto tratado refere-se a um pedido de adiantamento do referido escritório, possivelmente de valores, bem como as providências relativas ao recibo e emissão de nota fiscal respectiva. Não consta menção ao que se referia a antecipação de pagamento". A PF afirma que não "foi possível, com base apenas na troca de e-mail especificada, precisar o por que do referido documento se encontrar na residência de Rodrigo Rocha Loures".
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