DO MIDIANEWS
Este último, sócio do grupo Tractor Parts e presidente da CDL de Cuiabá (Câmara de Dirigentes Lojistas), pagou R$ 2,6 milhões em propina para obter incentivos fiscais do Estado e, depois, virou delator do esquema alegado.
"O declarante quer deixar consignado ainda que as procuras incessantes do Pedro Nadaf tem causado problemas de saúde e psicológicos e que existe um temor não só com a integridade física sua como de seus familiares"
Ele disse, à Justiça, que existia "um temor não só com a sua integridade física sua, como com a de seus familiares".
Segundo a decisão da magistrada, o empresário Paulo Gasparoto, do grupo Decorliz, procurou Rosa para saber se ele tinha feito a delação premiada.
"As informações dos autos dão conta que Pedro Jamil Nadaf passou a investir constantemente em face do empresário", diz trecho da decisão.
"Não contente com o inoportuno assédio pessoal, Pedro Nadaf passou a fazê-lo por meio de terceiras pessoas, amigos comuns. Tal fato é relatado pelo colaborador (João Rosa), que teme represálias por parte do grupo", relatou Selma Arruda.
“O declarante diz ainda que na data de ontem, no período vespertino, foi procurado pelo Sr. Paulo Gasparoto, amigo do declarante, onde esse lhe informou que Pedro Nadaf havia lhe procurado para saber se o declarante havia feito uma 'delação premiada', pois Pedro teria tido essa informação".
"O declarante quer deixar consignado ainda que as procuras incessantes do Pedro Nadaf tem causado problemas de saúde e psicológicos e que existe um temor não só com a integridade física sua como de seus familiares. Salienta, ainda, que Pedro Nadaf, mandou um WhatsApp ao declarante orientando-o para não falar com Marcel por telefone, mais sempre por Whatssapp”, diz trecho da decisão.
Silval Barbosa, Pedro Nadaf e Marcel de Cursi está detidos em Cuiabá.
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