LUCAS RODRIGUES
DA REDAÇÃO
A advogada Cláudia Aquino protocolou, na última segunda-feira (24), pedido de desincompatibilização do cargo de vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso (OAB-MT).
Ela se licenciou do cargo em razão de figurar como pré-candidata à presidência da entidade.
Segundo Aquino, a decisão de se desincompatibilizar ocorreu logo após o anúncio feito pelo atual presidente Maurício Aude, no domingo (23), que declarou apoio à sua pré-candidatura.
O principal motivo da iniciativa, conforme a própria, é de evitar a desigualdade entre os candidatos na campanha classista.
“Eu entendo que nós devemos ter igualdade de oportunidades na disputa, pelo princípio da isonomia e da igualdade”, justificou.
Cláudia Aquino ainda reiterou, sem citar nomes, que espera a mesma iniciativa dos outros pré-candidatos que atuam junto à atual gestão da entidade.
Até o momento, dois integrantes do atual grupo que dirige a OAB-MT já se colocaram-na disputa: o presidente da Caixa de Assistência (CAA-MT), Leonardo Campos, o “Léo Capataz”, e o conselheiro estadual e presidente da Comissão de Saúde da Ordem, Fábio Capilé.
“Existe uma cobrança da própria sociedade quando falamos de política partidária, e a OAB pode ser exemplo, queremos dar o exemplo, é mais um motivo. No meu ponto de vista, eu entendo que deve haver a desincompatibilização, mas isso vai do entendimento de cada um”, opinou Cláudia Aquino.
Racha na Ordem
Aquino admitiu que houve tentativas de unir as pré-candidaturas dela, de Leonardo Campos e de Fábio Capilé.
Porém, a união não foi conseguida, de acordo com ela, em razão de divergência de ideias, propostas e até de nomes para integrar os grupos.
“Nós não tivemos uma convergência nesse sentido. Temos algumas questões envolvendo nomes, mas, principalmente, não houve uma concordância de ideias”, declarou Aquino.
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