LUCAS RODRIGUES
DA REDAÇÃO
O ex-secretário de Estado e ex-presidente do Mixto Esporte Clube, Éder Moraes, admitiu ao MidiaJur que realmente possui uma dívida com o ex-técnico do clube, Cláudio Adalberto Adão.
O treinador entrou com uma ação na Justiça Estadual para receber cerca de R$ 93,1 mil que Éder lhe deve a título de salário pelos serviços prestados ao clube entre março e maio do ano passado (leia AQUI).
“Eu reconheço que o Cláudio Adão tem valores a receber do Mixto. Ele foi um grande técnico, teve muita paciência com a situação e tem o direito de receber”, disse Éder.
Éder adiantou que pretende propor um acordo com o treinador para o pagamento da dívida.
“Nutro por ele uma grande amizade, por toda a família dele, e não quero que ela seja prejudicada por um valor que ele tem a receber. Da minha parte, só resta pedir desculpas”, relatou.
Crise no futebol
O ex-secretário alegou que o motivo do não pagamento das notas promissórias emitidas em favor do treinador é a crise financeira pela qual não só o Mixto, mas, segundo ele, todo o futebol de Mato Grosso
"Havia uma promessa do Governo do Estado em repassar, por meio da Federação Mato-grossense de Futebol (FMF), recursos em torno de R$ 250 mil. Também há uma lei da Prefeitura de Cuiabá que nos garantia cerca de R$ 600 mil. Só que esses recursos não vieram"
“O Operário [Futebol Clube] caminha aos trancos e barrancos. O Dom Bosco também se mantém com muita luta. Nós, como abnegados do futebol, é que damos a cara a tapa”, afirmou.
Segundo Éder, a crise no Mixto foi agravada com a falta de repasses supostamente prometidos pelo Governo do Estado e pela Prefeitura de Cuiabá.
“Havia uma promessa do Governo do Estado em repassar, por meio da Federação Mato-grossense de Futebol (FMF), recursos em torno de R$ 250 mil. Também há uma lei da Prefeitura de Cuiabá que nos garantia cerca de R$ 600 mil. Só que esses recursos não vieram”, lamentou.
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