LUCAS RODRIGUES
DA REDAÇÃO
O empresário Wanderley Torres, dono da empresa Trimec Construções e Terraplenagem Ltda, que foi alvo de busca e apreensão da Polícia Federal na manhã desta terça-feira (20), afirmou, por meio de sua assessoria jurídica, que desconhece os fatos ligados às investigações da Operação Ararath, que apura crimes contra o sistema financeiro e lavagem de dinheiro.
A posição de Wanderley e da empresa foi repassada pelo advogado Hamilton Ferreira Silva Júnior.
Segundo ele, “a Trimec desconhece os fatos apresentados pela autoridade policial e está extremamente tranquila diante desta situação”.
O advogado também assegurou que não há qualquer ligação da empresa Trimec e de Wanderley Torres com os fatos noticiados, que apontam supostos empréstimos milionários para empreiteiras avalizados por bancos ligados a agentes públicos investigados.
“A Trimec sempre agiu de forma licita e legal em todos os procedimentos que participou em qualquer esfera da administração pública, não havendo quaisquer máculas no desempenho das suas funções comerciais”, disse ele.
Além da Trimec e do próprio empresário, também foram alvos de busca e apreensão da PF várias outras empresas, como o Big Banco e a São Tadeu Energética, assim como seus representantes.
A operação
As investigações da Operação Ararath, que começaram em 2011, estão na 5ª fase.
Nesta terça-feira, o ministro Dias Toffoli, do STF, autorizou a prisão preventiva do ex-secretário de Estado Éder Moraes e do deputado estadual José Riva, além de mandados de busca e apreensão contra o governador Silval Barbosa, os advogados Alex Tocantins Matos e Kleber Tocantins Matos, o secretário da Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social, José Estevan, o Ministério Público do Estado (MPE), o Big Banco, dentre outros empresários e empresas.
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