LAICE SOUZA
DA REDAÇÃO
O procurador-Geral de Justiça, Paulo Prado, afirmou que o Ministério Público Estadual não tem nada a esconder, “seja do Ministério Público Federal, da Polícia Federal ou da sociedade mato-grossense, e espera que haja o esclarecimento dos fatos de forma imparcial”.
O posicionamento de Prado foi feito no início da tarde desta terça-feira (20), após o cumprimento de mandados de busca e apreensão pela Polícia Federal na sede do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), na sala do promotor de justiça Marcos Regenold e também na residência dele.
“As informações obtidas até o momento pelo Ministério Público Estadual são de que os mandados, cumpridos na manhã desta terça-feira(20) no Gaeco, visam buscar e apreender eventuais documentos que possam elucidar possível relação do membro do MP com o investigado Éder de Moraes Dias”, disse Prado na nota.
Ainda segundo o MPE, as informações obtidas pela instituição foram repassadas pelo ex-secretário Éder Moraes, que “procurou membro do Gaeco para apresentação de documentos e versões acerca dos objetos da investigação da Polícia Federal (Operação Ararath)”.
“Esclarece que todo o histórico da atividade executada pelo promotor de Justiça foi comunicado pela Procuradoria Geral de Justiça ao Ministério Público Federal por meio de ofícios, sendo que o último deles foi entregue na quinta-feira passada (15) ao próprio Procurador-Geral da República”, diz trecho da nota.
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Diante da divulgação de matérias jornalísticas a respeito da Operação realizada nesta terça-feira (20) pela Polícia Federal, que resultou na prisão do deputado estadual José Geraldo Riva e do ex-secretário de Estado, Éder de Moraes Dias, e no cumprimento de diversos mandados de busca e apreensão, o Ministério Público do Estado de Mato Grosso esclarece:
1 – Entre dezembro/2013 e fevereiro/2014, o investigado Éder de Moraes Dias procurou membro do Gaeco para apresentação de documentos e versões acerca dos objetos da investigação da Polícia Federal (Operação Ararath).
2 – Esclarece que todo o histórico da atividade executada pelo promotor de Justiça foi comunicado pela Procuradoria Geral de Justiça ao Ministério Público Federal por meio de ofícios, sendo que o último deles foi entregue na quinta-feira passada (15) ao próprio Procurador-Geral da República.
3 - As informações obtidas até o momento pelo Ministério Público Estadual são de que os mandados, cumpridos na manhã desta terça-feira(20) no Gaeco, visam buscar e apreender eventuais documentos que possam elucidar possível relação do membro do MP com o investigado Éder de Moraes Dias.
4 - O Procurador-geral de Justiça ressaltou que o Ministério Público do Estado de Mato Grosso trabalhou nesta manhã para respeitar e garantir a efetividade da medida judicial apresentada pelo MPF e PF. A Instituição reafirma que não tem nada a esconder, seja do Ministério Público Federal, da Polícia Federal ou da sociedade mato-grossense, e espera que haja o esclarecimento dos fatos de forma imparcial.
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